Exposição temporária, de 18 de maio a 30 de junho, na Sala de Exposições Temporárias do Núcleo Museológico de Arqueologia de Arganil.
Pode ser visitada de segunda a sexta-feira das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h00 e, ainda, aos sábados das 10h00 às 12h30.
O MARCO MILIÁRIO DE TEODÓSIO, do século IV, em granito róseo, ostenta a inscrição “D(omini) N(ostri duo) / FLA(vius) / THEV/DOSIVS / PERPE/[TVVS [AVG(ustus”) e atesta a passagem de uma via romana pelo lugar de Vale do Carro e a importância deste nó viário, onde bifurcava no itinerário Coja – Idanha-a-Velha pela serra do Açor e no itinerário Coja – rio Tejo.
Os miliários ou marcos miliários, marcaram noutrora as vias romanas ao longo das quais eram colocados, indicando os mil passos que os separavam entre si, distando entre si uma milha romana, cerca de 1480 metros. De forma cilíndrica eram epigrafados, com o nome do imperador que ordenou a construção ou o arranjo da via, os seus títulos e as distâncias, expressas em milhas, até a cidade.
Os miliários ou marcos miliários, marcaram noutrora as vias romanas ao longo das quais eram colocados, indicando os mil passos que os separavam entre si, distando entre si uma milha romana, cerca de 1480 metros. De forma cilíndrica eram epigrafados, com o nome do imperador que ordenou a construção ou o arranjo da via, os seus títulos e as distâncias, expressas em milhas, até a cidade.
Atendendo à importante exploração mineira aluvionar de ouro e chumbo ao longo do rio Alva, existem sinais de várias vias de acesso ao rio, duas das quais passavam por Coja, onde as condições de travessia eram mais favoráveis.